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22 de Mai. de 2024 7 ms
Que existem muitos fantasmas que assombram a formação acadêmica de crianças e adolescentes no Brasil, não há dúvidas. E um dos maiores deles é a evasão escolar.
Mas a boa notícia é que professores têm condições de auxiliar na busca por reverter esse cenário. Aliás, se você está lendo este artigo é porque está em busca de dicas comprovadas sobre esse tema. Confira!
De fato, a evasão escolar é um problema persistente no país, com impacto considerável no desenvolvimento educacional e social.
Segundo dados de 2022, revelados em uma pesquisa do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), feita em parceria com o instituto de Inteligência em Pesquisa e Consultoria Estratégica (Ipec), nada menos que dois milhões de crianças e adolescentes entre 11 e 19 anos deixaram a escola antes de terminar o Ensino Básico.
Outro estudo, realizado pela ONG Todos pela Educação, em 2018, revelou que 36,5% dos estudante no Brasil não concluíram o Ensino Médio.
Conhecer e compreender a gravidade desses números é essencial para conscientizar a sociedade, bem como as classes políticas, sobre a urgência de ações efetivas para enfrentar esse desafio. Além disso, é crucial entender as principais causas da evasão escolar, a fim de desenvolver estratégias assertivas para sua prevenção e combate.
Sem dúvidas, a evasão escolar é um fenômeno complexo, que pode ser influenciado por um ou mais fatores relacionados a questões sociais e pessoais. Nesse sentido, entre alguns dos principais elementos que contribuem para alunos abandonarem a escola incluem:
Portanto, entender qual é a motivação que leva um aluno a largar a escola pode ser a chave para professores ajudarem seus discentes na permanência escolar.
Como vimos na seção anterior, há várias motivações que podem culminar com o abandono dos estudos por parte de um aluno. Algumas delas estão mais ligadas à comunidade escolar e, até mesmo ao corpo docente; outras, ligadas a fatores além da escola. Porém, fato é que professores podem atuar na busca por combater a evasão escolar em quaisquer circunstâncias.
Veja abaixo algumas cinco estratégias importantes.
Na jornada da educação, é essencial criar uma sala de aula acolhedora e segura. Isso faz os alunos se sentirem importantes e motivados a continuar na escola. Mas como colocar tal estratégia em prática?
De fato, não existe uma fórmula para tal condição. Contudo, mostrar confiança e empatia com os alunos é um bom início. Além disso, é preciso incluir o incentivo à participação e ao diálogo, o respeito às diferenças, bem como dar-lhes métodos de ensino que confiram liberdade e estimulem a criatividade.
Assim, a sala de aula tende a se tornar um lugar onde todos se sentem valorizados e inspirados a aprender.
Os professores devem estar atentos a possíveis sinais de desinteresse ou desmotivação dos alunos, como:
Desse modo, ao identificar um ou mais sinais, é possível ao professor intervir precocemente para compreender as causas e oferecer o apoio necessário.
A colaboração entre a escola e a comunidade local é algo extremamente indispensável na busca para ampliar o suporte aos estudantes e suas famílias. Isso significa envolver os pais e responsáveis no processo educacional, estabelecendo parcerias com organizações comunitárias, ONGs e serviços públicos, de modo a desenvolver projetos que integrem o estudante à realidade local.
Dessa forma, os professores podem identificar e atender às necessidades dos alunos de modo mais preciso.
Não é segredo que muitos estudantes enfrentam desafios emocionais, sociais e de saúde mental. Prova disso é que um estudo feito em 2022, pelo Instituto Ayrton Senna e pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, revelou que 69% dos alunos da rede estadual paulista relatam sintomas de depressão e ansiedade.
Evidentemente, esse cenário compromete não apenas o desempenho acadêmico, mas, até mesmo, a permanência do aluno na escola.
Nesse sentido, os professores devem estar preparados para:
Por meio dessa abordagem holística, somada a eventuais acompanhamentos médicos, é possível contribuir para o bem-estar geral dos estudantes, fortalecendo sua conexão com a escola.
Esse é um ponto extremamente importante, pois pode ajudar a identificar precocemente eventuais dificuldades do aluno. Mas isso não é tudo: após compreender tal cenário, é preciso fornecer feedbacks construtivos e incentivos aos estudantes, celebrando seus progressos – inclusive os mais discretos.
Também é fundamental ajudar os alunos a estabelecerem metas e planos de ação para superação desses desafios.
Evidentemente as seis dicas deste artigo podem auxiliar (e muito) na sua busca por combater a evasão de alunos na sua escola. Porém, ter aulas ainda mais empolgantes e interativas é outro aspecto que pode incentivá-los a permanecer!
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