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02 de Jul. de 2025 12 hrs
Julho Amarelo é o mês oficial de combate e conscientização sobre as hepatites virais no Brasil. A campanha busca alertar a população sobre essas doenças silenciosas, que muitas vezes são descobertas apenas em estágios avançados.
Embora a prevenção envolva vários fatores, um deles ainda é negligenciado em grande parte do país: o saneamento básico. Isso porque o contágio das hepatites, especialmente da hepatite A, está diretamente ligado à falta de acesso à água tratada, esgotamento sanitário e condições de higiene adequadas.
Portanto, entender essa conexão é fundamental para quem quer atuar com responsabilidade social e transformar realidades através da educação.
As hepatites virais são infecções que afetam o fígado, causadas pelos vírus A, B, C, D e E. No Brasil, os tipos mais comuns são A, B e C. De acordo com o Boletim Epidemiológico de Hepatites Virais 2023, 1,04 milhão de brasileiros conviviam com hepatite B crônica, enquanto 535 mil tinham hepatite C crônica.
As taxas de detecção também são preocupantes: apenas 13?% dos casos de hepatite B e 36?% dos de hepatite C foram diagnosticados.
Embora tenha ocorrido leve queda no número de casos, as hepatites permanecem uma grave preocupação, pois muitas pessoas ignoram a infecção por anos, elevando o risco de cirrose, câncer de fígado e mortalidade silenciosa.
A hepatite A, em particular, é transmitida pela via fecal-oral e tem forte relação com as condições de saneamento básico. No Brasil, regiões com baixo acesso a água tratada e coleta de esgoto apresentam maiores incidências da doença.
Segundo o Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), mais de 90 milhões de brasileiros (44,5?%) não têm acesso à coleta de esgoto, enquanto cerca de 84?% acessam água tratada; em áreas rurais, esse percentual é ainda menor.
A segurança hídrica e o esgotamento sanitário são, portanto, pilares indispensáveis no combate às hepatites A e E – e, consequentemente, parte essencial de qualquer estratégia de saúde pública efetiva.
Combater as hepatites também é investir em educação e orientação. Muitos casos de transmissão poderiam ser evitados com mudanças simples de hábitos, como:
Profissionais de saúde, agentes comunitários e educadores são fundamentais nesse processo de transformação cultural e comportamental. Mais do que informar, é preciso engajar a população e capacitá-la para que se torne protagonista da própria saúde.
Se você deseja atuar diretamente na construção de um país mais justo, com saúde de qualidade e acesso universal ao saneamento, a formação profissional é o primeiro passo. A EaD Radiante oferece especializações pensadas para quem quer fazer parte da solução — unindo conhecimento técnico, visão estratégica e compromisso social.
Conheça agora três cursos que preparam você para enfrentar os desafios da saúde pública, da gestão e da infraestrutura com propósito e impacto real.
Essa especialização é 100?% online, com carga de 360 horas, contando com materiais digitais, corpo docente especializado e tutoria dedicada. O curso foca no planejamento de ações preventivas, vigilância sanitária, políticas públicas e gestão de programas de saúde coletiva, capacitando profissionais a entender e enfrentar desafios como as hepatites virais de forma estratégica.
Além disso, essa formação prepara o estudante para atuar diretamente com comunidades vulneráveis, sejam elas rurais ou urbanas, promovendo educação em saúde, campanhas de vacinação e controle de infecções. Ao combinar teoria e prática, o curso potencializa competências essenciais para quem quer ser protagonista em projetos de saneamento, vigilância epidemiológica e promoção da saúde pública.
A segunda especialização desta lista forma especialistas capazes de planejar e implementar soluções sustentáveis para o abastecimento de água, coleta e tratamento de esgoto. O conteúdo aborda temas como gestão de recursos hídricos, resíduos sólidos, reuso de água e tecnologias limpas, estruturando o aluno para atuar em órgãos públicos, empresas de saneamento ou consultorias.
Esse diferencial permite que o profissional entenda a fundo a relação entre infraestrutura e saúde — um ponto central no combate às hepatites. Assim, quem conclui essa pós-graduação estará apto a propor melhorias em sistemas de esgotamento sanitário, evitando contaminações e contribuindo para comunidades mais saudáveis e sustentáveis.
Por fim, a terceira pós-graduação ligada à temática de Junho Amarelo possui foco na gestão eficiente de recursos, equipes e políticas em órgãos governamentais. Com 360 horas de conteúdo e metodologia totalmente online, abrange temas como planejamento estratégico, legislação pública, gestão de pessoas e orçamentos. Essa formação é ideal para profissionais que desejam atuar na formulação ou execução de políticas públicas voltadas à saúde e saneamento.
Ao abordar aspectos como governabilidade, estrutura de serviço público e liderança, o curso prepara gestores para implementar programas eficazes de saneamento e vigilância epidemiológica. Assim, além da formação técnica, o profissional desenvolve visão administrativa capaz de gerir projetos que impactem diretamente a qualidade de vida da população.
Julho Amarelo é muito mais do que uma campanha: é um convite à consciência coletiva. E a transformação que o Brasil precisa passa por profissionais preparados, comprometidos e dispostos a fazer a diferença. Se você se identifica com essa missão, a sua jornada pode começar agora.
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