Quais as três categorias da educação especial?

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24 de Abr. de 2023 1 ano(s)

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Quais as três categorias da educação especial?

O que você vai encontrar neste artigo:

A educação especial ganhou destaque nos últimos anos com a inclusão de alunos com necessidades especiais no sistema de ensino brasileiro tradicional.

De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Nacionais Anísio Teixeira (Inep), em pouco mais de 10 anos as matrículas de alunos na educação especial cresceram cerca de 80%. Portanto, é uma área de atuação importante e promissora dentro da pedagogia.

Curiosamente, a educação especial é dividida em três categorias principais. A seguir, você conhece quais são e descobre detalhes sobre elas. Acompanhe!

O que é a educação especial? 

Trata-se de uma modalidade de ensino voltada a alunos com necessidades especiais. Ela abrange todos os níveis e etapas de ensino na rede regular pública e privada.

Sua principal característica é o atendimento educacional especializado, que pode complementar ou substituir os serviços de educação tradicionais, garantindo uma boa experiência de aprendizado ao aluno.

A educação especial é baseada na Declaração de Salamanca, de 1994, documento que é um resultado da Conferência Mundial sobre Necessidades Educativas Especiais.

Ela tem como seu público-alvo pessoas com deficiência física ou intelectual e Transtornos Globais de Desenvolvimento (TGD), como o Transtorno do Espectro Autista (TEA).

Além disso, a educação especial atende alunos superdotados ou com alta habilidade, que demonstram um maior potencial em áreas como a intelectual, acadêmica, psicomotora, de artes, criatividade e liderança.

Educação especial: conheça quais são suas três categorias

A educação especial é dividida em três categorias, a dos dependentes, dos treináveis e dos educáveis. De acordo com o perfil do aluno, ele pode se enquadrar em uma dessas categorias. Veja, a seguir, detalhes sobre cada uma:

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1. Categoria dos dependentes

Contempla os alunos que são atendidos apenas em clínicas. Eles se caracterizam pela ausência total ou parcial da linguagem, bem como pela incapacidade de adquirir hábitos higiênicos, de se defender do perigo e de se adaptar ao meio social.

Além disso, alunos dessa categoria têm necessidade contínua de terceiros para se vestir e comer, também podem apresentar um retardo nos primeiros anos de vida e não-resposta aos estímulos de seu meio.

De maneira geral, a idade mental desses alunos especiais não é superior à de uma pessoa com quatro anos e eles costumam ter uma dependência total de terceiros.

2. Categoria dos treináveis

Corresponde à categoria em que estão os alunos que frequentam uma escola especial. Eles têm capacidade de se defender de perigos, bem como de adquirir hábitos de higiene.

Conseguem fazer pequenas tarefas da casa e adquirem bem o aprendizado de repartir e respeitar as pessoas. Tendem a apresentar um retardo para andar e/ou falar, bem como a ter limitações no aprendizado, especialmente na leitura, escrita e matemática.

A idade mental dos alunos dessa categoria varia de três a sete anos de idade, quando adultos. De modo geral, costumam necessitar de ajuda e supervisão ao longo do dia para realizar atividades.

3. Categoria dos educáveis

É a categoria que contempla alunos que frequentam classes especiais. Eles se caracterizam por ter limitações de aprendizagem espontânea, bem como dificuldade de compressão e de manter a atenção de forma dirigida.

Os alunos dessa categoria possuem habilidade de adaptação social e pessoal, além de capacidade de aprendizagem de leitura, escrita e matemática, mas com limitações.

Eles podem apresentar comportamento agressivo, de desvalorização, teimosia, frustração e falta de discernimento com maior frequência. Outro ponto importante é que têm necessidade de passar por experiências concretas para aprender, pois não possuem capacidade de abstração.

O vocabulário desses alunos tende a ser limitado, mas suficiente para rotinas do dia a dia e aprendizado. O atraso mental só é identificado na idade escolar e o crescimento físico desses alunos é normal.

Na vida adulta, os alunos dessa categoria têm idade de desenvolvimento mental que varia entre sete e doze anos.

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A importância de ter profissionais qualificados para atender alunos especiais

Com a maior entrada de alunos especiais no sistema de ensino, o profissional qualificado em atender esse público se tornou essencial. É por meio dele que o estudante garante o acompanhamento adequado, tendo uma melhor experiência de aprendizado.

O professor especializado nesse segmento educacional tem conhecimento aprofundado sobre esse público, conseguindo oferecer um atendimento personalizado, de modo a promover a inclusão dos alunos no ambiente escolar.

Além disso, é capacitado para ministrar aulas e preparar o material didático de modo a desenvolver as habilidades dos alunos, realizando os ajustes necessários.

É por isso que o profissional com formação em educação especial é tão importante. Com ele, é possível adaptar o ensino às necessidades dos alunos, garantindo um processo de qualidade, que impacte positivamente em sua formação.

Qual a diferença entre educação especial e educação inclusiva?

Quando se fala no ensino dedicado a alunos com necessidades especiais, uma dúvida costuma ser comum: afinal, existe diferença entre educação especial e inclusiva?

Sim, existe! A educação especial tem como foco os alunos que se enquadram em categorias previstas na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Neste caso, estão aqueles que exigem um atendimento educacional especializado, que tem como objetivo dar autonomia e independência ao aluno.

Já a educação inclusiva tem relação direta com a diversidade. Uma instituição de ensino que abraça a diversidade, entende e atende as necessidades de cada um dos alunos, sem distinção, têm uma educação inclusiva.

A educação especial será sempre mais focada num grupo de alunos que têm necessidades especiais. Já a educação inclusiva é para todos, portanto, mais geral, praticada por professores, diretores, pedagogos, entre outros.

Como atuar com educação especial?

Tem interesse em atuar nesse segmento educacional? Uma das formas de conseguir isso é se especializar em educação especial e inclusiva.

Você pode, por exemplo, fazer uma pós em educação especial, garantindo conhecimento aprofundado e atualizado para trabalhar nesse segmento.

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